somos a inexistência do tempo. da ausência de ter.
luta constante de dor anquilosada na porventura esplêndida. utilizamos o chapéu de triste e olhamos para o lado.
nós somos aqueles vezes dois sapiens.
temos a força de mil braços inertes. erra aquele que teme morrer.
piano afinado ressoa quando dói. erramos. mas não tivemos aulas.
tutor, olha para nós. ajuda-nos reviver a força cá de dentro. tocar melodias de silêncios cristalinos.
diz-me o porquê de tudo assim.