nao me suporto neste momento.
o peso dos ossos moídos
em dentes reluzentes
poli-qualquer-tungsténio.
inventam-se tácticas de guerrilha
para tentar sobreviver
sem atrapalhação, ao cobarde ataque
à tua sinceridade.
posto isso, tira-se tudo.
confiança.
um edifício minado, sem escombros.
papel queimado.
faz-se merda e dói tanto.
que desilusão ao abater o inimigo errado.
não se esquece,
quando se mata um menino.
April 30, 2009
April 29, 2009
.para a ana
vivo numa canção ausente
na insubstâcia desértica do trópico
a norte a revolta do branco
contra espingardas erguidas
na imensidão das areias magrebinas
de noite enquanto curo do sangue
olho de ti e dos teus cabelos
da cor do céu nocturno
coração aberto.
aberto.
repetição de inconstância.
constância no gostar.
sinto-me leve no teu sorriso nervoso.
juvenil-pateta porque me dizes olá
fugidiamente.
de novo, aprendi quem sou
à espera de um homem que nunca fui.
nunca fui muito de esperas indizíveis.
de coisas de protocolo burguês.
a dor do carro contra o peito.
cada vez que ausculto a tua não-presença.
é bom. isto aqui,
que te ofereço.
que recuperaste.
na insubstâcia desértica do trópico
a norte a revolta do branco
contra espingardas erguidas
na imensidão das areias magrebinas
de noite enquanto curo do sangue
olho de ti e dos teus cabelos
da cor do céu nocturno
coração aberto.
aberto.
repetição de inconstância.
constância no gostar.
sinto-me leve no teu sorriso nervoso.
juvenil-pateta porque me dizes olá
fugidiamente.
de novo, aprendi quem sou
à espera de um homem que nunca fui.
nunca fui muito de esperas indizíveis.
de coisas de protocolo burguês.
a dor do carro contra o peito.
cada vez que ausculto a tua não-presença.
é bom. isto aqui,
que te ofereço.
que recuperaste.
April 26, 2009
April 21, 2009
April 12, 2009
uma sombra fugidia
segredos suspensos, prenhes de dor
a Oblação em choros mudos.
não existem só cortes fundos
em funéreas existências
laminares luzes. orvalhos enxutos.
não olhes assim para os temores que
te assombram e destroem
estarão presentes sempre sem ópio
engasgas-te na incerteza de que não
[há amanhã sem nós.
sono taciturno perturbado revelador
de inconstância.
sexo forte. luzidio. espelhado
na maresia fétida.
em Lisboa há espaço para amor
curto. sem nós.
segredos suspensos, prenhes de dor
a Oblação em choros mudos.
não existem só cortes fundos
em funéreas existências
laminares luzes. orvalhos enxutos.
não olhes assim para os temores que
te assombram e destroem
estarão presentes sempre sem ópio
engasgas-te na incerteza de que não
[há amanhã sem nós.
sono taciturno perturbado revelador
de inconstância.
sexo forte. luzidio. espelhado
na maresia fétida.
em Lisboa há espaço para amor
curto. sem nós.
April 11, 2009
April 8, 2009
April 7, 2009
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