June 30, 2011

[gostava de poder mais]

gostava de poder mais
cantar-te serenatas e coisas
assim de encantar

June 17, 2011

June 12, 2011

poesia musicada #019

jeff alexander
Come wander with me,


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He said come wander with me love
Come wander with me
Away from this sad world
Come wander with me

He came from the sunset
He came from the sea
He came from my sorrow
And can love only me


Oh where is the wanderer
Who wandered this way
He's passed on his wandering
And will never go away

Come wander with me love
Come wander with me
Away from this sad world
Come wander with me

He sang of a sweet love
Of dreams that would be
But I was sworn to another
And could never be free

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Debtocracy

Documentário independente com a participação de personalidades de renome mundial onde se explica a situação Grega e da Divida Soberana de muitos países incluindo o nosso.


Debtocracy International Version por BitsnBytes

June 10, 2011

fmi



Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...

Assim mesmo, como entrevi um dia, a chorar de alegria, de esperança precoce e intranquila, o azul dos operários da Lisnave a desfilar, gritando ódio apenas ao vazio, exército de amor e capacetes, assim mesmo na Praça de Londres o soldado lhes falou: Olá camaradas, somos trabalhadores, eles não conseguiram fazer-nos esquecer, aqui está a minha arma para vos servir. Assim mesmo, por detrás das colinas onde o verde está à espera se levantam antiquíssimos rumores, as festas e os suores, os bombos de Lavacolhos, assim mesmo senti um dia, a chorar de alegria, de esperança precoce e intranquila, o bater inexorável dos corações produtores, os tambores. De quem é o carvalhal? É nosso! Assim te quero cantar, mar antigo a que regresso. Neste cais está arrimado o barco sonho em que voltei. Neste cais eu encontrei a margem do outro lado, Grandola Vila Morena. Diz lá, valeu a pena a travessia? Valeu pois.

Pela vaga de fundo se sumiu o futuro histórico da minha classe, no fundo deste mar, encontrareis tesouros recuperados, de mim que estou a chegar do lado de lá para ir convosco. Tesouros infindáveis que vos trago de longe e que são vossos, o meu canto e a palavra, o meu sonho é a luz que vem do fim do mundo, dos vossos antepassados que ainda não nasceram. A minha arte é estar aqui convosco e ser-vos alimento e companhia na viagem para estar aqui de vez. Sou português, pequeno burguês de origem, filho de professores primários, artista de variedades, compositor popular, aprendiz de feiticeiro, faltam-me dentes. Sou o Zé Mário Branco, 37 anos, do Porto, muito mais vivo que morto, contai com isto de mim para cantar e para o resto.

- FMI, josé mario branco

June 9, 2011

[sombra sem dono]

sombra sem dono. que te quero tanto,

voltas

a mim?

June 6, 2011

poesia musicada #018

a beleza do individuo morredouro.

john frusciante
brown bunny - OST
Rel. date: 2004, tulip

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I'm going away, forever,
I'm going away, forever,
Never coming back this way,
Never coming back to this place.

What I need is a heaven,
What I really need is a heaven,
A place to go where I can really be,
A place to go where I can really be
Where I can really be.

Dreaming my life away, counts for nothing,
Dreaming my life away, counts for nothing,
But nothing ever is the end,
No, nothing ever is the end.

It's sure been a full life for me, yeah
It's sure been a full life for me, yeahh
It's sure been a full life for me, baby, its sure been a full life for me

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June 4, 2011

gosto muito de ti. e tenho saudades tuas.
és uma flôr de fogo. és primavera de vulcões.
gosto muito de ti. e tenho saudades tuas.
de bocas juntas, deixa a vida correr. alarme de vida.
gosto muito de ti. e tenho saudades tuas.

June 2, 2011

se eu não te conhecesse, poderia jurar que não teria nascido